Plano de ação do biénio 2015-17
Âmbito da Ação
Para o biénio 2015-2017 e na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, definimos os três conceitos chave para a nossa ação: i) informação; ii) formação e iii) colaboração. Em nosso entender, estes conceitos, sintetizados no esquema que se segue, interligam de forma transversal a todas as áreas de atuação da Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI).
Figura 1. Conceitos chave
i) Informação
Manter a informação, sobre todas as áreas de atuação, disponível, acessível e atualizada é um fator determinante para os professores poderem atuar nas suas escolas em tempo útil, de modo adequado.
ii) Formação
Desde 1997 que o grupo de recrutamento de informática foi homologado, que a oferta de formação disponível e acessível para os professores que o integram é muito genérica ou baseada nas metodologias, não dando resposta à necessidade de atualização na área específica. Perante as necessidades que vão surgindo ao longo da nossa vida profissional, o nosso ponto de ancoragem tem sido a autoformação. Por isso, identificamos a formação e o desenvolvimento profissional, como uma área, com grande necessidade de atuação. Pelo que umas das nossas linhas de atuação é continuar a apostar na formação específica na área de informática, necessária para atualizar, reciclar ou alargar conhecimentos, em regime presencial, b-learning ou e-learning, que permita chegar junto de mais docentes do grupo de informática, estabelecendo parcerias com diversas organizações.
iii) Colaboração
A colaboração e a construção de redes é um conceito imprescindível na ação da ANPRI. Por um lado, a realização de iniciativas, eventos, atividades que promovam a colaboração entre professores de informática e por outro o estabelecer de parcerias que nos ajudem a concretizar os objetivos de forma mais sólida e sustentada, integrando as diferentes perspetivas dos diferentes intervenientes na sociedade da informação.
No que diz respeito aos professores de informática, não é raro haver escolas/agrupamentos, nomeadamente, no ensino básico, nas quais existe apenas um docente deste grupo, pelo que se foram criando hábitos de trabalho muito individualizado que importa reverter. O trabalho colaborativo é necessário, quer ao nível de criação de instrumentos pedagógicos, recursos educativos e partilha de práticas. Para isso, temos vindo e pretendemos continuar a dinamizar projetos, atividades e desafios que envolvam os docentes, bem como estabelecer parcerias que nos ajudem a concretizar os objetivos propostos.
Consideramos que estes três conceitos são de extrema importância para o desempenho global de um professor do grupo de informática, pois juntos conseguimos fazer melhor e juntos construímos a rede.
Áreas de atuação
Os três conceitos anteriormente referidos atravessam as áreas de atuação que constam no esquema seguinte. A ação sobre as áreas de atuação tem de se desenvolver de uma forma articulada, pois é a via para um crescimento global, integrado e sólido.
Figura 2. Áreas de atuação
Objetivos
Fortalecer as ações e atividades da Associação de modo a chegar junto de mais docentes do grupo, conjugar esforços no âmbito de ação.
Atuar de forma próxima junto dos sócios e dos docentes do grupo de informática.
Apostar na formação contínua específica na área de informática, necessária para atualizar, reciclar ou alargar conhecimentos, em regime presencial, b-learning ou e-learning, que permita chegar junto de mais docentes do grupo de informática.
Promover sessões de trabalho pedagógico colaborativo, de modo a definir e atualizar metodologias e estratégias de atuação entre os docentes do grupo disciplinar, quer na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação, quer no âmbito das disciplinas específicas da área de informática e disciplinas dos percursos alternativos (Cursos de Educação e Formação, Profissionais e Vocacionais).
Organizar atividades para os associados e docentes do grupo de informática (seminários, palestras, webinars, sessões de esclarecimento, concursos pedagógicos na área de informática, entre outros).
Realizar workshops e sessões de esclarecimento para alunos apoiando o trabalho pedagógicos dos professores nas escolas.
Organizar e agregar recursos educativos digitais para os vários conteúdos lecionados pelo grupo curricular de informática.
Promover, divulgar e apoiar atividades realizadas pelos docentes do grupo de informática nas diversas escolas/agrupamentos.
Intensificar a colaboração com outras organizações de âmbito nacional, regional e local, nomeadamente para organização de seminários, debates e definição de estratégias, com o objetivo de estabelecer plataformas de entendimento e de cooperação, tomadas de posição conjuntas e cooperação em lutas específicas.
Elaborar pareceres e propostas no âmbito da ação dos associados e docentes do grupo de informática, representando o grupo junto do Ministério de Educação e Ciência, dos decisores políticos e outras instituições de interesse, criando espaço de debate e de argumentação sobre a área de atuação e outros interesses dos docentes do grupo de informática.
Promover, colaborar e divulgar projetos de investigação e outros estudos que forneçam dados que permitam conhecer melhor o grupo disciplinar e que contribuam para o seu desenvolvimento, bem como sobre as suas áreas de atuação.
Contribuir para a definição e consolidação da identidade do grupo dos professores de informática, promovendo o princípio da união na diversidade.
Contribuir para o estabelecimento de uma imagem pública de respeito e reconhecimento pela atividade dos professores de informática, associada à presença ubíqua da informática nos diferentes domínios da vida, à crescente dependência de todos das TIC e à necessidade de dominar conhecimentos e competências, como imperativo de integração social e exercício de cidadania.
Apostar nos suportes de comunicação institucional e na dinamização da comunicação online (site e redes sociais), no reforço de envio de press-releases.
Auscultar os sócios e os professores de informática sobre os diferentes assuntos de interesse para o grupo.
Continuar a implementação de políticas de angariação de novos sócios, porque juntos conseguimos fazer melhor e construímos a rede.
Ativar o Conselho Consultivo
O nº 3 artigo 7º (Órgãos Sociais), dos estatutos refere que a Associação poderá ainda dispor de um Conselho Consultivo, em termos definidos em regulamento para o efeito.
Tendo em conta as dinâmicas e atividades que a ANPRI desenvolve atualmente propomos a ativação do Conselho Consultivo, conforme os objetivos e forma de funcionamento que a seguir.
Órgão de consultadoria para apoio ao desenvolvimento das atividades, estudos, pareceres e propostas nas áreas de atuação acima referidas.
Objetivos:
- Analisar e elaborar pareceres e propostas solicitadas pela direção;
- Emitir recomendações sobre aspectos pedagógicos no âmbito das áreas de atuação;
- Desenvolver estudos, criar instrumentos de avaliação, levantamentos e análise de dados nas diferentes áreas.
- Integrar equipas de parceiros, representando a ANPRI, que estejam a desenvolver ações, cujos objetivos são idênticos aos anteriormente referidos.
Membros do Conselho Consultivo:
Podem integrar o Conselho Consultivo os docentes e especialistas de reconhecida competência e experiência nos assuntos a tratar.
- Docentes do grupo de informática que manifestem o seu interesse;
- Docentes propostos pelos órgãos sociais;
- Docentes propostos por outros membros;
- Especialistas convidados nas áreas de ação.
Funcionamento:
- O Conselho Consultivo funciona em articulação com a Direção.
- Organiza-se em grupos de trabalho conforme as áreas de atuação.
- Podem ser integrados novos membros em qualquer momento.
- Os membros das equipas de trabalho podem abdicar, bastando para isso informar a direção.
- A resolução dos casos omissos é da competência da Direção.