Escola Secundária D. Inês de Castro (Agrupamento de Escolas de Cister)

Como fazer uma calculadora de código de cores das resistências

Quando iniciamos a introdução de placas eletrónicas, seja a arduino ou outra, no âmbito do ensino e aprendizagem formal ou não formal, é necessário que os alunos identifiquem alguns conceitos que ainda não dominam ou não conhecem de forma aprofundada. Assim, é necessário que os alunos os percebam, de uma forma adequada a cada contexto e a cada faixa etária,  no caso dos alunos do ensino básico de uma forma mais intuitiva e criativa.

Assim, é necessário criar alguns instrumentos que nos permitam atingir esse objetivo. Nas sessões da ANPRI usamos uma “Rodela” que nos permite calcular o valor de uma resistência, com alunos que ainda não dominam os conceitos, mas que deste modo percebem que têm valor diferente.

Esta rodela pode ser descarregada no site do Robot Anprino, recortada e montada de forma a funcionar.

Depois basta colocar as cores seguidas, iguais às linhas das cores da resistência.

Vamos experimentar?

Ficheiro em pdf disponível site do Robot Anprino

Calculadora de código de cores de resistências
Calculadora de código de cores de resistências
Escola Secundária D. Inês de Castro (Agrupamento de Escolas de Cister)

Faino, para que ningún alumno sexa para atrás

É isto que nos move.
É isto que nos move.

Depois da Maker Faire Rome, a visita seguinte do Robot Anprino levou-nos à nossa vizinha Galiza. Mais uma vez, foi uma oportunidade para divulgar o projeto, partilhar ideias com os makers presentes, e vir de lá com novas ideias para implementar. É esse o espírito das Maker Faire, partilhar, para aprender mais.

Maker Faire Galicia

Entre os dias 23 a 25 de novembro, o espaço Gaiás Cidade da Cultura em Santiago de Compostela acolheram a edição de 2018 da Maker Faire Galicia. Contou com cerca de quarenta projetos participantes. Robots pintores, impressoras 3D de grande volume, robots humanóides, holografia com telemóveis e muitos projetos de cultura Maker na educação despertaram a atenção dos visitantes.

Este ano, o seu lema era uma única palavra: faino. Algo que se pode traduzir por faz, ou fazer. Ao qual nós juntamos o para que nenhum aluno fique para trás, nessa língua que é nossa irmã. É esse o lema do nosso projeto de afetos, que visa contribuir para tornar a robótica educativa mais acessível, utilizando a combinação de hardware open source, impressão 3D e programação por blocos.

Para que nenhum aluno fique para trás

O imparável Anprino Luís.
O imparável Anprino Luís.

O projeto Robot Anprino, kit de robótica educativa desenvolvido por professores, procura responder à necessidade de acessibilidade das crianças e jovens que são alunos do ensino básico a instrumentos de aprendizagem na área da robótica e programação. Tem como lema que nenhum aluno seja deixado para trás e utiliza a combinação do potencial de três tecnologias, impressão 3D, programação por blocos e eletrónica de base arduino, para criar um kit de robótica de baixo custo, que pode ser montado em inúmeras configurações e programado por crianças.
Este projeto não se limita à construção de robots. Também aposta na formação de professores,quer na iniciação à programação e robótica, quer na conceção de atividades práticas, estruturadas e integradoras de diferentes áreas de aprendizagem, que permitam às crianças explorar a programação e robótica. Tem ainda um forte cariz social como kit de baixo custo, com alguns fornecidos a escolas de forma gratuita no âmbito de concursos que distinguem o esforço de professores com os seus alunos na promoção da aprendizagem da robótica e programação. Nas suas mãos, é uma ferramenta de desenvolvimento de competências nas áreas da tecnologia, fundamentais no mundo contemporâneo e futuro próximo. É um projeto aberto que pode ser remisturado por todos os interessados.

Anprino na Maker Faire Galicia

Espaço da ANPRI na Maker Faire Galicia.
Espaço da ANPRI na Maker Faire Galicia.

Para a Faire, levámos um exemplar de cada um dos nossos modelos: Luis, um segue-linhas autónomo que surpreendeu todos os visitantes, Nandy, com sensores que evitam obstáculos e andou pelo meio dos visitantes, e Arthur, que por ser controlado por Bluetooth foi constantemente conduzido pelas crianças que nos visitaram. Levamos também outros modelos que mostravam aos visitantes diferentes configurações de montagem e programação do Anprino, e um protótipo do Nana, um pequeno robot pensado para tirar partido da Internet das Coisas. Estreámos um dos nossos novos protótipos, um add on para criar desenhos com programação de robots. O nosso espaço também contava com uma impressora 3D portuguesa, mostrando parte do processo de criação deste robot.

O sorriso das crianças, a sua reação quando interagem com os nossos robots, é algo que nos encanta. Mais uma vez, estes eram o público mais interessado do nosso espaço, pegando nos robots, brincando com eles, conduzindo-os. Com os olhos a brilhar num misto de deleite e curiosidade . Os makers ficaram surpreendidos com a solução de programação amigável, utilizando o Blockly como base para se poder programar um robot baseado em arduino. Os visitantes apreciaram o lado colaborativo, de professores de diferentes áreas que se uniram para resolver problemas de acessibilidade à tecnologia. Nós pudemos trazer um pouco de tecnologia portuguesa à maior feira Maker espanhola.

Trazemos da Maker Faire Galicia um acolhimento caloroso, e espírito de partilha. Agora dizemos para que ningún alumno sexa para atrás. É para isto que trabalhamos.